Filmes de Abril



Ritmoooo, é ritmo de festaaaaaaaa...

E pra continuar as postagens mais fodásticamente cósmicas do mundo, segue mais este post maravilhoso sobre filmes maravilhosamente atômicos e outros, nem tão maravilhosos assim...

Esse post vai ser dividido em parte I e parte II, por que mês passado assisti um monte de filmes, isso por que ganhei um "vale pirataria" e arrasei nas barraquinhas...

A parte I - Esta aqui por sinal - Vai ser sobre os melhores filmes que assisti no mês passado. A parte II vai ser dos medianos e dos ruins. Ia fazer um post só com os melhores, mas escrever sobre porcarias, ás vezes é mais interessante que escrever sobre coisas boas.

Então, com este pensamento, vamos começar a viagem cinematográfica e lisérgica do Cérebro Voltaiko de Abril e para abrir a lista dos melhores:



O Segredo da Cabana - Drew Goddard - 2013




E pra abrir essa porcaria de post, este excelente filme, pra dar um up na moral...

Maluco, eu não sei bem como funcionam muitas coisas no mundo, semiótica por exemplo. Semiótica é um estudo de meios de comunicação, muito resumidamente, é a teoria de que a mensagem está dentro do código.

Quando eu li as palavras: Cabana + Segredo+ Floresta, a primeira coisa que passou na minha cabeça foi isso aqui ó:



Ai ai...

Pra você ver como são as coisas. Mas no final das contas, tava muuuuito longe de ser isso. Na verdade, pra você ter uma ideia, tava mais pra isso aqui ó:

Esse desenho é arte de fã, mas essa mina aparece

Uma das cenas mais fodas

Mas qual que é a do filme?

Bom, cinco jovens universitários vão passar um FDS na cabana da floresta, daí que lá não vai ser tão divertido como eles pensavam.

Que? Já viu isso antes?

É né, mas lembra do que acabei de falar das aparências? Pois é.

O problema deste filme é que dá pra falar muito pouco dele por que estraga a surpresa e o que mais tem nesse filme são surpresas, mas posso dizer que é o filme mais criativo de terror que já assisti. Não é o mais assustador, mas sem A MENOR SOMBRA DE DÚVIDA é o mais criativo.

Ele pega todos os clichês de filme de terror e dá uma explicação para eles. Por exemplo, sempre tem um cara estranho, um lugar assombrado, jovens idiotas se divertindo "em busca de aventura" e por aí vai, mas a trama é tão inteligente que nem parece mais o filme babaca do começo, aliás, é como se fosse um filme dentro de outro filme, tipo Inception do Terror.

É por isso que agente nunca pode julgar um livro - Ou no caso, um filme - pela capa. Cabin in the Woods é um puta filme, já virou um dos meu favoritos, e por causa da capa talvez e do nome, sei lá, ele é muito desconhecido, não teve muita divulgação também. Não conheço ninguém que já tenha ouvido falar dele, mas eu GARANTO que é uma obra prima do terror e no futuro ele vai ser lembrado por isso, tenho certeza.

O Drew Goddard é um desconhecido que fez, no máximo o Cloverfield, que eu não sei se é bom ou ruim por que não vi, mas o Cabin certamente é muito superior. E ele teve ajuda do Joss Wheldon que é um nerd que manja dos elementos narrativos dos quadrinhos e filmes. 

No final do filme, digamos que tem um "terceiro filme" dentro, mano, o negócio é tão cabuloso que eu assisti de cara no chão e o vilão principal, que controla tudo, é a cereja do bolo do filme. Eu quase tive um surto nerd quando "ele" apareceu. Pena que não dá pra falar quem é... Mas é foda demais o filme, assista que compensa.

Próximo:


Os Três Patetas - Peter Farrelly, Bobby Farrelly - 2012





Acredite ou não, mas este filme é sensacional.

Ele é meio que "a origem" dos três patetas. Eu acho muito da hora quando fazem filmes de origem, por que dá pra usar muitos dos elementos do que transformaram os Stooges em lendas.



Desculpa foto errada...

Mas os Stooges banda, aparecem na trilha sonora também. Aliás, muito boa por sinal. Beirut, Bob Dylan, New York Dolls, Foster The People...

Eu como punk old school, fiquei muito feliz com a trilha sonora, e além de tudo é um filme FODASTICAMENTE ENGRAÇADO. É o tipo de humor que consagrou os três patetas, sabe aquele lance do pica-pau de bater com martelo, porrete, queimar e tudo mais e não dar nada, é isso.

Eu me dobrava no chão de rir com eles, e pra mim que assisti as reprises quando era criança, eu achei que foi uma homenagem muito digna. E foi uma homenagem muito bonita. Por exemplo, eles são "patetas" por que eles cresceram em um orfanato cercado de crianças e nunca viram adultos a não ser as freiras que cuidavam deles (um é homem inclusive, a Irmã Mengele, feita por Larry David, as partes mais engraçadas são as que ele aparece). Sabe aquele sentimento tipo: "Porra! É por isso..."

Pois é, o filme é cheio dessas "explicações". As interpretações são tão boas que dá até vontade de chorar de saudade dos primeiros. Você vê que é um filme feito com amor. E só por TUDO isso, vale a pena assistir.

Ah, mas tem mais uma coisa também...  Kate Upton...







Quê?

Ah tá, não, só pra mostrar que belo modelo de biquíni de verão ela está usando, ora essa! 

Próximo:


St.Trinians - Oliver Parker, Barnaby Thompson - 2007

Foto errada.

Foto certa
Yo Soy Rebelde...

É...

Pense no seguinte, os famigerados Rebeldes, versão emos/prostitutas. Pronto = St. Trinians.

Ai cacete, Rebeldes é uma bosta... Mas como ia dizendo, este filme não é lá essas coisas, mas é bonzinho. É uma escola só pra meninas onde elas aprendem as coisas mais assustadoras e escabrosas da terra, tipo fazer vodka, atirar, hackear computadores, tráfico, blow jobs, essas coisas marotas.

Eu curto muito estética de "escola preparatória", Hogwarts, Escola Xavier pra Jovens Super Dotados. Academia Kingsman etc... Mas esse não foi bem usado. Tem os pontos fortes, com certeza, mas não é bom não.

Esse também é uma homenagem, havia em 1954 - pois é - The Belles of St. Trinian's e assim como o filme anterior, foi uma tentativa de "revitalizar" o gênero, mas não achei que ficou muito bom, por que exagera demais e em algumas partes, apesar de todo o tema contraditório por trás do filme, ele lembra muito o rebeldes aí. 

Como estou ficando velho, não curto mais NENHUM filme com adolescente. Vira e mexe alguém me pergunta: Ah e o Jogos Vorazes? Ou: Ah e o Maze Runner? Ou sei lá, qualquer um do gênero. Eu odeio. Ponto. Mas vou fazer o quê? É um dos sintomas da velhice...

Seja como for, St. Trinians não me causou tanta repulsa, eu até gostei dele, só achei que poderia ter sido melhor. O ruim de filmes de/com adolescentes é que são muito superficiais, previsíveis demais, sempre vai ter um romancinho, por que né... O Jogos Vorazes, você pode dizer, tem uma temática adulta e política. É, pode ser, mas eu tenho MUITA birra do Jogos Vorazes, por que foi um plágio filho da mãe de um dos meus filmes favoritos, o Battle Royale

Ele pegou tudo, colocou uns efeitos especiais, um romancinho a la Crepúsculo e sucesso! Vendeu pra porra.

O St. Trinians, foge disso por que coloca temas, digamos, mais pesados. Mas ainda continua sendo filme teen nos moldes do Crepúsculo.

Eu ia falar ele na parte II, mas como até gostei dele, fica aqui mesmo.

Na parte II, vou falar do The Mortal Instruments: City of Bones, o qual estava muito esperançoso, mas caiu no mesmo problema, mas quando falar dele explico melhor.

Enfim, vale a pena ver o St. Trinians, mas não espera muito dele não...


Próximo:

Os 13 Fantasmas -  Steve Beck - 2001




Porra, junto com A Casa da Colina, esse foi um dos filmes que marcaram minha infância. Quando era criança, tinha uma locadora do lado da padaria perto de casa e eu vivia mais lá que em casa... Quando saiu o 13 Fantasmas, fui correndo alugar pra ver.

Minha tia, sabe lá com que graça de Deus, tem o DVD dos 13 Fantasmas. Eu descobri isso e levei pra casa que nem criança alugando VHS...

E mano, que filme foda. Hoje ele não dá medo. Mas é tão bom, tem uma história tão bem feita e bem amarrada, é tão criativo, que meu, não tem como não curtir. Foda demais!




Quando cresci, descobri que este filme e A Casada Colina, são filmes do Wiliam Castle, e se você não sabe quem é ele pesquise, o cara é um mestre. Dai eu entendi por que eu achava os dois parecidos e tão bons. Apesar da Casa, ter sido refilmado antes. O original de 1959 tinha até o mestre Vicent Price. Sabe o Thriller do Michael Jackson? Aquele cara que fala no final da música, é o Vicent.

13 Fantasmas pode ser uma bosta, não sei se recomendaria ele pra você, por que ele é bom pra mim, por motivos bem pessoais, mas em todo caso ele é muito bem feito e acho que você vai gostar, sei lá...


Foto do ano novo
Ah tem a Shannon Elizabeth, mas não vou colocar foto dela aqui por que esse post tá virando o Blog da Playboy... E tem uma coisa, a música do final é foda, quando era criança eu gravei ela da televisão
(olha como era precária a vida sem internet) quando ouvi ela de novo até caiu uma lagriminha...

É essa aqui ó:




Já tô cantando aqui... Mirror mirror on the wall who gonna survive? who be next to fall?

Palhaçada... Enfim, próximo.

Matilda - Danny DeVito - 1996



Pra você ver que eu não tenho mesmo vergonha na cara...

Matilda era uma que deveria ir pra Hogwarts ou pra Escola Xavier pra Jovens Super Dotados. Este filme é o tipo de filme que há muito tempo eu não assisto, mas que não é bom a toa.

É o tipo de filme que hoje ia ser uma merda por que ele é MUITO politicamente incorreto. Por falar nisso, leia este post aqui do Cinegnose e você vai ver que um dia este mundo já foi muito pior...

Bom...

Matilda é um filme pra lá de bom. É uma menininha super dotada, que tem poderes psíquicos e uma família de merda.

Típica X-Men.

Aliás, se o X-Men tivesse uma história pra criança, seria Matilda. É o tipo de filme que faz você pensar em como a humanidade é terrível e como é esplendorosa ás vezes. É um filme que vale a pena assistir e pensar em como tratamos as crianças e como elas nos vêem.

E o Danny DeVito arrepiou nesse filme. Ele é o diretor e o pai da Matilda no filme.

Curioso que só pensamos em abandono infantil em níveis extremos como na África ou em casos de abuso, o que lógico, é monstruoso, mas existe outros níveis de abandono que são bem miseráveis também, como o abandono do dia-a-dia e da negligência.

E este filme é bem claro nisso, que tipo de abandono pode sofrer, por exemplo, uma criança de classe média? Engraçado que algumas pessoas pensam: "Ah, mas criança de classe média não sofre". É né... Muito condescendente ignorar o sofrimento, seja ele de onde vir, em favor de sofrimentos maiores. Sofrimento é sofrimento, e tem que ser erradicado em TODAS as formas. Afinal, essa é ou não é a meta de tudo que a humanidade criou? Ciência, religião, tecnologia, filosofia, tudo para diminuir o sofrimento, mas ainda assim, tem gente que ainda tem a política do sofrimento maior.

Sei lá, posso estar errado, mas é o tipo de pensamento e discussão que proponho á vocês quando verem Matilda. Depois é com vocês.

Próximo:

He-Man e os Mestres do Universo - Gary Goddard - 1987



Puta que o pariu, eu amo esse filme.

Porra cara a Cannon Films só fez coisa foda, incrível! Quê? Não lembra? Peraí...


Lembrou da entradinha?

Porra mano, os caras fizeram Kickboxer, Desejo de Matar, eles fizeram o Falcão!!!

Falcão, caraio? Ah, agora vai se fazer de desentendido? Eu tô ligado que você foi pra escola brincar de quebra de braço no outro dia...

Bom, as coisas mais legais dos anos 80 e 90 saíram da Cannon.

Assim como os Mestres do Universo que não tem esse nome a toa também...

Eu curto muito esse gênero de fantasia, Flash Gordon, Barbarella, Heavy Metal, não, não o gênero de rock, esse aqui ó:




Cara, eu amo os anos 80...

E num desses acesso de saudosismo, fui assistir o He-Man, nossa o filme é tão ruim e tão bom que é perfeito!!

Sem contar que algumas coisas eu só percebi depois de crescer, por exemplo, a atuação Sheaksperiana do Frank Langella como Esqueleto. A trilha sonora também é muito da hora e mano, na hora que o He-Man grita a frase clássica é de arrepiar, se liga aí:



Mano, diversão garantida. Sabe que eu fico naquelas, como é que nos anos 80 os caras faziam filmes de aventura tão bons, sem efeitos especiais fodões, e hoje tem tanta porcaria feita com os mesmos efeitos fodões que faltavam nos anos 80... 

Acho que a força estava na narrativa e em outros detalhes que foram pro inferno na modernidade, sei lá. Mas que o He-Man é foda, é.


Próximo:

Êxodo: Deuses e Reis - Ridley Scott - 2014



Esse vai ser tenso.

Olha só, eu já deixei bem claro aqui que sou cristão, então não enche o saco com a análise...

Eu fiquei com MUITO pé atrás com esse filme por que vi cristãos e ateus falando mal dele. Coisa curiosa por que os dois grupos só concordam em uma coisa: Treta.

Pois bem...

Eu tenho pra mim que o Ridley é cristão, ou no máximo, agnóstico. Por que lembra lá do Prometheus, ele coloca uma espécie de busca por Deus, e aqui no Êxodo não é diferente.

Sem contar que ele dá tapa na cara do ateísmo científico o filme todo, eu não acho inválido o ateísmo científico por ser cristão, acho que em muitos casos é mais válido que a religião. Mas independente disso, o Ridley não deve achar. Por que na hora das pragas ele coloca na boca de um cientista egípcio as explicações científicas das pragas do Egito, que só foram "descobertas" no nosso tempo.

Ainda que ele mesmo use a ciência para as pragas que começam com um ataque dos crocodilos no Nilo e desembocam nas outras pragas, na praga em que o anjo da morte vem, e que por causa disto se institui a Páscoa Hebreia, ele coloca um anjo sobrenatural mesmo.

E ele coloca muitas falas modernas na boca dos Egípcios. Na hora que o faraó vai com o filho morto nos braços ele fala pra Moisés:

"Como vocês fanáticos podem adorar esse Deus assassino?"

Ora essa, quantas e quantas vezes eu já ouvi isso, mas aí o Batman Moisés responde:

"Nenhuma criança hebreia morreu ontem"




Bom, antes de você me vir com essa de Ah mas foi o deus demiúrgo que fez isso e tal...

Foda-se.

Meu eu não tô nem aí pro demiúrgo. Nem pra essa conversa de Deus assassino e tudo mais.

Bom, mas o Moisés estava. E tem umas falas ótimas nesse filme, as conversas de Moisés com Deus são impagáveis, o garotinho manda muito bem.

Outra coisa, foi a melhor representação de Moisés que eu já vi até agora, junto com O Príncipe do Egito. As conversas são o principal no filme, elas são tão bem feitas que dá pra imaginar como os caras falavam na época, tipo uma hora que eles discutem sobre Canaã usando posição geográfica e estratégia. Brilhante.

E pra abrilhantar mais o filme ainda tem Sigourney Weaver...

A Rede pastor Record tá gastando Nilos de dinheiro fazendo adaptação do Moisés, mas como a intenção é uma merda, a novela também ficou uma merda... Nilos de dinheiro que né... Bom, deixa pra lá...

Mas o Êxodo é bom demais. Curioso que quando fui comprar o DVD, foi depois de assistir o filme, daí falei com o rapaz que me vendeu: "Pô tava com pé atrás com o Êxodo, mas o filme é foda demais", daí ele disse: "Ah, pode crer, por que é de religião né, mó bosta, mas é bom mesmo"

eu, na hora

Ai Deus... Se esse mano me conhecesse...

Próximo.


Kingsman: O Serviço Secreto - Matthew Vaughn - 2015



E pra finalizar a lista dos melhores, o melhor filme que já assisti do gênero em toda minha existência até hoje.


Bom, como vou falar isso...

Kingsman foi o filme mais impressionante que assisti em muitos anos. Eu tenho muito a questão da escala dos favoritos, e já fiz um post sobre os meus favoritos, mas o Kingsman superou absolutamente tudo que já assisti no gênero.

Kingsman é um filme de super-herói, um filme de comédia, um filme de ação, de espionagem, de ficção científica...

Cara, se você ainda não viu Kingsman, então assista. Kingsman é um sinal de que o cinema de ação e aventura ainda tem esperança. Dirigido por Matthew Vaughn, o mesmo do X-Men: Primeira Classe e do Kick-Ass.

É preciso falar do X-Men aqui. 

Eu só considero o primeiro e o First Class. Pra mim, todos os outros filmes que fizeram, são filmes do Wolverine, o único que fez o que deveria fazer com o mito dos X-Men foi o Matthew Vaughn. E tem mais, só gosto do primeiro X-Men, por que tem história pra mim, SÓ POR ISSO, por que é uma bosta. Não tem absolutamente nada a ver com os quadrinhos, O First Class também não, mas compara a qualidade de um com o outro. 

Eu não curto o Bryan Singer, o povo não acordou ainda para o fato dele ser um péssimo diretor. Um dia eu volto nesse assunto pra explicar melhor, mas pense bem, fizeram remake de quase todos os filmes da Marvel, menos do X-Men, que tá sustentando o Singer até hoje, sabe se lá por que...

Pense bem se os X-Mens do Singer são bons e depois volta aqui...

Enfim.

Matthew Vaughn.

Esse cara pegou as HQs do Mark Millar - Outro que só faz coisa estranha - E transformou num clássico. Kick-Ass é um exemplo claro disso, o final do Millar é uma merda, o do Matthew Vaughn é soberbo. Kingsman eu não li, por isso não sei qual que é, mas tudo que o Millar faz é meio estranho, mas rende filmes fodásticos. 

Ó, adaptado dele, até agora tem o Kick-Ass 1 e 2, O Procurado - que é outro favorito meu - e Kingsman. Mas eu sei que eles vão adaptar o Nêmesis um dia, vocês vão ver...

O Kingsman, pra mim, é o mundo dos super-heróis para os adultos. É um grupo de espiões que não tem ligação com nenhum serviço de inteligência mundial - Diferente da S.H.I.E.L.D que diz que também não tem, mas tem uma frota de destruição em massa pra proteger os Estados Unidos - E que resolve casos pelo mundo, mas acabam sempre caindo no Sun - Um jornal tablóide britânico - por que é tão absurdo que ninguém acredita.

A estética do filme é soberba. De alguns detalhes como os objetos retrôs, dos anos 70 e 80, ás cenas de luta fabulosas. E a trilha sonora é uma obra a parte, tão fodasticamente encaixada que dá gosto, tipo uma cena com um puta massacre tocando Free Bird do Lynyrd Skynyrd. Ou Slave to Love do Bryan Ferry.

Tem tanta coisa cosmicamente foda nesse filme que eu nem sei por onde começar ou terminar, sei que não via um filme tão bom assim, desde que eu era criança, e acho que o Matthew sabe disso, ele sabe o que nós queremos ver em um filme e entrega, simples assim.

O problema é que tem algumas coisas meio, politicamente incorretas.

E ó, de uma vez por todas, acabei de falar sobre isso na Matilda, é importante que muitas coisas absurdas sejam evitadas, mas mano, tá ficando chato já. O mundo não é cor de rosa, e qualquer coisa já vem com "ah mas isso é sexismo", mano, para. Para, falou. Tudo tem limite.

Sobre uma piada lá sobre sexo anal e sobre o poster, um monte de gente já veio meter pedra, ao que o Matthew responde:

 "Acho que isso fortalece as mulheres. Algumas feministas malditas estão me acusando de ser misógino. Eu digo, 'isso não poderia estar mais longe da verdade'. É uma celebração das mulheres e das mulheres ganhando poder de um jeito estranho na minha cabeça, o que levará a outra grande discussão, tenho certeza. Era para ser uma brincadeira louca (...) Para os 20% que ficaram ofendidos, existem 80% rolando de rir. Esses 20 % precisam relaxar. O filme é sobre derrubar barreiras e se divertir um pouco. Não é para ser o ofensivo e definitivamente não é misógino ou qualquer tipo de ataque às mulheres. Isso é certo".


O Poster da treta

Sabe o que eu achei engraçado, não vi ninguém reclamar da cena que abre o filme...

Porra, é por isso que fica difícil fazer filme bom hoje em dia... Eu realmente não gosto de falar isso por que dá a arma na mão de bolsonaretes e tudo mais, mas já tá virando palhaçada. 

Enfim. 

E claro, tem o Samuel L. Jackson brilhantemente foda, como sempre. O que já é molhar na chovido, por que isso ele sempre faz...

Mas tem alguma coisa no Kingsman que não sei explicar, alguma coisa muito foda que me impressionou muito, e só não supera muitos dos meus favoritos por questão histórica mesmo, mas que é soberbamente perfeito, ele é.

Com certeza foi o melhor filme que assisti em abril e o melhor filme que vi ou verei em 2015.

Ah, mas tem o Star Wars ainda né... 


***

Bom pessoal é isso. Agora é esperar a parte II com as merdas que assisti. Se você acha interessante os trololós que escrevo, então pode chegar a gostar do próximo post, se não, fazer o quê...

Assisti o 50 Tons de Cinza também, mas se quiser saber o que eu achei, é o post anterior a esse. 

Então é isso, se gostou dá aquela força aí compartilhando no Face e tal e até a próxima, abraço a todos!

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