As mulheres mais poderosas do mundo - Adendo

É, eu sei que esse blogue já deu o que tinha que dar, que você está pensando em revogar seu like e fazer uma denúncia marota dos conteúdos ou em simplesmente ignorar as postagens antes que chegue logo o post do mês sobre algum filme que nem devia existir.

Eu sei o que vocês pensam, éeee, eu sei... Sei, por que eu tenho pacto com Elohim,

E faço questão de seguir vocês na rua com conversas bravas, que vão dar pesadelos em vocês e farão vocês temerem ir ao banheiro de noite, mas a vida não é justa, prova disso é que estou aqui zunindo ao redor de vocês de novo, menos de um dia depois do último post.

"Aaah, mas você não trabalha não?"

Ora essa, o Omelete faz postagens todo dia e ninguém pergunta nada pra eles e... Quê? Que que cê disse? Ó o respeito aí...

Lógico que trabalho, todo mundo sabe. Eu sei, a SABESP sabe, até sua mãe sabe, a mãe não...

Mas vou falar logo á que venho.

Ontem, a lista saiu, mas não saiu do jeito que eu queria. Não sei que cargas d'água, tive que diminuir o post por que tinha mais caracteres que o suportado e por que eu deixei passar umas pérolas, prova disto que alguns dos filmes que ia colocar acabaram tendo que ir pra menção honrosa, que é uma espécie de vitrine, onde você não sabe o que está pra levar. Então vou fazer este post adendo, com alguns filmes importantes que não couberam ou que eu deixei passar no post anterior.

Não vai ser um post muito longo eu acho, não é um parte II como na trilogia de filmes que fiz há um tempo atrás, é só um post anexo mesmo.

Então vamos começar com a continuação das Mulheres Mais Poderosas do cinema.

Trilogia REC - Espanha - Paco Plaza, Jaume Balagueró - 2007

Esse eu já falei de monte aqui no Blog, não tem muita novidade, por que colocar de novo então?

Por que o Rec começou como filme de terror Found Footage, depois foi pra aventura, acabou com ação.

Mas, é uma trilogia que tem que ser vista, o primeiro por que foi o auge do Found Footage, o Segundo por que você quer saber o que acontece, o terceiro por que é um filme bem incomum de zumbis, com muuuito gore e tudo o mais e o quarto, por que tem que saber como tudo acaba.

Apesar de que eu acho que vai ter outro e apesar de que eu não gostei do final que deram, mas eu recomendo por que é como ler um livro e não saber como ele acaba.

E de mais a mais eu gostei do REC como um todo, gostei da proposta dos diretores de criar uma lenda com o REC, só não gostei do rumo que ele tomou no quarto filme.

No geral, eu abro as listas com um bem polêmico como preferido, preste atenção. E esse é bem nesse caso, quase ninguém gosta dos RECs, mas acredito que o REC um dia, daqui há muitos anos, será visto como hoje nós vemos o Sexta-Feira 13 ou A Hora do Pesadelo. Tanto é que os EUA, muito cinicamente, já roubaram a ideia e criaram a merda do Quarentena. Eu sinceramente acho um desaforo dos EUA fazer remake de filme, por isso nem assisti. Vou falar disso daqui a pouco.

O terceiro é um Spin Off, mas a protagonista ainda é uma mulher (Letícia Dolera) e que eu gosto pra cacete e já virou musa pra mim.

Letícia Dolera

Ninfomaníaca - Espanha - Lars Von Trier - 2013

Esse filme...

Que dizer desse aqui? Já vi todo tipo de gente falar dele, que é o 50 Tons de Cinza com Cérebro, que é uma merda, que é maravilhoso, já estou pensando em não escrever sobre ele...

Bom, eu acho foda, aliás eu não recomendo filme que eu acho mais ou menos, se eu não gostei, por que vou recomendar? Esse é o caso.

Aliás, já que falamos de 50 Tons de Cinza, eu não vi ainda, mas se for bom eu não vou ficar com trololó não e pode ter certeza que vai ser o filme da abertura da lista pra chocar os haters de plantão.

Mas por que o Ninfo é bom?

Eu não curto muito os filmes do Lars, por que acho que nos experimentalismos dele agente faz o que ele quer pra pagar de hipster cult, tipo o Melancolia, que tem aquela parte um filha da puta de ruim. A parte dois eu achei do caralho, mas pra que fazer aquela merda toda na primeira?

Já a parte um do Ninfomaníaca é um primor, tanto ideologicamente, por assim dizer, quanto esteticamente.

Aquela, Stacy Martin...

Stacy Martin

Mas o filme foi bem feito por que acertou no ponto certo, a crítica ao machismo e a sociedade patriarcal. Como as mulheres são controladas por todos os lados do Estado e nas esferas da vida pública.

A castração e a repressão estão lá, toda aquela ideia que nós vemos elas protestarem todos os dias e nós achamos clichês.

Por exemplo, a possibilidade de uma mulher ser ninfomaníaca e não ser ridícula por isso, vou provar agora pra você que estou certo.

Quer ver?

Não sei no seu PC, mas digite Ninfomaníaca no Google, no meu aparece isso aqui:

Notou a Suzana Vieira ali na foto de descrição do Wikipédia?

Mas até onde me lembro, a Suzy não participa do filme, ora essas por que ela está ali então?

Este é um ÓTIMO filme pra questionamentos morais que você fica alimentando em baixo da cama por que afinal, que que tem né?

Tem uma outra cena na parte dois, que é mais pesado politicamente falando, sobre sadomasoquismo.
Ia deixar isso pra resenha do 50 Tons, mas vou falar agora, tenho uma amiga que o namorado não a deixa ler o 50 Tons por que é livro de vagabunda, com essas mesmíssimas palavras. Ora essa, por que?

No filme tem essa crítica? Opa se tem. outra da pesada que eu acho o fim da picada, mas existe:

Aaaah não pode né? E a família brasileira? E a moral e os bons costumes? E nossos filhos? Onde vai parar essa sociedade?!?

Mas isso pode:

Porra Batman...

Ai pode né?

Ai, ai...

Pode não ser um filme de ação (apesar de ter uma no final), mas por ser um filme com mulher foda, tá indicado!

próximo:

As Donas da Noite - Alemanha - Dennis Gansel - 2010

Só pela trilha sonora já valia a pena, é uma das minha trilhas sonoras mais fodas que eu já ouvi, tenho uma preferida que se chama In Your Eyes do Moonbotica, não vou colocar o link por que o youtube pode tirar do ar, mas procura.

São três minas vampiras ao longo dos anos e se juntam a uma do nosso tempo, ao mesmo tempo contando seus dramas.

Numa época que o cinema de vampiros só fazia merda influenciado pelo pôr-do-sol, surge esse aí que é um dos meus filmes favoritos

Preste atenção, as minas tão no teto.

É tem toda aquela pegada de vida noturna, baladas undigrudi e essas coisas que amo,ntão tá ai, recomendado!


Carrie, a Estranha - EUA - David Carson - 2002

Faltou esse poha! Mas como assim?!?

É por causa destes clássicos que decidi fazer esse adendo...

Tem um de 1976 do Brian De Palma, que eu não assisti, e um novo agora com a mina do Kick Ass, mas pra mim esse aí é o Carrie.

De novo, mania dos EUA fazer remake cacete, puta falta de criatividade e puta monte de cinismo...

As pessoas vem com essa de "Ah vamos adaptar pra uma nova geração" mas o que eles não entendem é que Bullying atravessa gerações na modernidade, sempre que alguém for diferente ele fatalmente vai sofrer Bullying.

Se eu fui Bulinado? Claro! até você tá me bulinando agora!




Tá gostoso?

Enfim...

A Carrie é a mina simbolo das nossas vontades, quem não queria ter o poder da Jean Grey e queimar todo mundo que maltratou você na escola?

Que? Você não queria por que é de Deus?

Poxa que pena...

Essa mina sofre abusos na escola, em casa com a mãe, em todo lugar. Ela é a coitadinha feia que ninguém gosta, daí no seu dia mais bonito... Bom, nem é tão spoiler assim, mas vai que né...

Quando fizeram o remake da Carrie em 2013 com a mina do Kick Ass eu fiquei naquelas, pra que isso porra? é exatamente o mesmo filme com outros atores.

Aliás, essa mina tem cara que sofre Bullying na escola?

Chloë Grace Moretz

É NÉ... E essa aqui?

Percebe? Virou uma palhaçada sem sentido, só pra agradar adolescente e jovens adultos babacas. Eu prefiro a Angela Bettis (Ela aliás tá bem sumida, fez o May: Obsessão Assassina, mas não vi ainda, quem sabe esse mês...), que pode não ser o padrão "mulherão" mas acho muito mais gatenha por que tem o charme da mina comum que você conhece, não esse produto de Hollywood aí.

Que? Tá insolente hoje, heim... Tá insoleeeeente...

Me respeita rapá... Próximo.

Trilogia Millenium - Dinamarca - Niels Arden Oplev - 2009 

Até agora eu não me conformo como foi que deixei esse passar.

Essa trilogia de filmes, foram meus favoritos por um tempão, li os livros devorando-os, comprei a HQ da vida do Stieg Larrson, e povoou meu mundo por um tempão.

Mas como o tempo passou, eu já sabia quase de cor, achei que não fosse ler de novo, dei os livros e só assisto os filmes, que são perfeitos.

O Dinamarquês.

E pode parar de chorar, o americano é uma porcaria. No máximo, tem uma fotografia melhor, por causa das locações.

E eu odeio remake, deve dar pra contar na mão os bons, de memória só lembro da Casa da Colina, sei lá.

No caso do Millenium, acontece a mesma coisa do Carrie, mas aqui, pra deixar mais chocante colocaram a Karen O do Yeah Yeah Yeahs, fazendo um remake de Immigrant Song do Led Zeppelin e a Rooney Mara fazendo um cover muito piorado da Noomi Rapace, cara a versão americana é uma bosta, é a cópia da cópia da cópia.

E só pra deixar a mina mais estranha, o processo inverso da Carrie, por que afinal punk é estranho né...

A da versão americana: Rooney Mara

A da versão dinamarquesa: Noomi Rapace

Só assisti por que foi o mesmo diretor do Clube da Luta, dai fui dar uma chanchinha pra ele, mas deu vontade de dar é tiro no fim do filme.

Acho essa trilogia sensacional, no que se refere Dilma mode on ao direito da luta das mulheres, e sem frescura. Pesado e chocante, mas ao mesmo tempo sensacional e cheio de ação.

Excelente.

Bom é isso minha gente, agora acho que não passou outro, devo dizer que todos esses são favoritos meus, alguns não couberam no post anterior, outros eu esqueci, por que acho que os iluminatis apagaram minha... Quê? Porra produção vocês nunca aparecem e vem me encher o saco agora? Tá to acabando já...

Bom é isso aí minha gente, comenta aí e não esquece de dar aquela compartilhada no face por que não cria pelo na mão, nem da calo.

Até a próxima! Abraços!